Como não me lembrar dos professores que marcaram a minha vida?
Para quem foi educado numa época não tão distante em que o livro de alfabetização era a Cartilha Caminho Suave há de convir que as prioridades pudessem ser as mesmas que temos hoje como educadores que somos, porém com menos acesso a informações e tecnologia (principalmente para quem vivia no interior do estado e estudava na periferia).

Minha primeira professora que me marcou foi a professora Vanda na pré – escola. Ela fez nascer em mim o amor pela literatura. Lembro-me do livro até hoje ( A Pequerrucha) e minha paixão foi tamanha que precisei comprá-lo já adulta através da estante virtual.
Depois chegaram a minha vida as professoras: Sumaco, Shirlei, Helena (in memorian), D. Rosa e a professora Marie Eli na quarta série. Já precisamente na quinta e sexta série me lembro do professor Hugo Tamada e faço uma associação entre o que ele ensinava e o que queremos que o aluno de hoje aprenda em matemática, mas isso é assunto para um outro post.
Quero aqui homenagear os professores que são parte do meu dia a dia, pessoas com quem trabalho e que me deram oportunidade de evoluir profissional e pessoalmente. Aos professores das Escolas Nidelse, Castelani e Turíbio um grande abraço e obrigada por ser parte integrante do meu ser.
Os valores que me movem hoje estão coadunados com os que recebi ontem, por isso eu gosto muito de um texto que é intitulado “ Educar nos três tempos”.
"Eu educo hoje,
com os valores que recebi ontem.
Para as pessoas que são o amanhã,
Os valores de ontem, os conheço.
Os de hoje, percebo alguns.
Aos de amanhã, não sei.
Se só uso os de hoje, não educo:complico.
Se só uso os de ontem, não educo:condiciono.
Se uso os de amanhã, não educo:faço experiências às custas das crianças.
Se uso os três, sofro, mas educo.
Por isso, educar é perder sempre sem perder-se.
Educa quem for capaz de fundir ontens, hojes e amanhãs,
transformando-os num presente
onde o amor e o livre arbítrio
sejam as bases" Arthur da Távola